Sumário executivo
- O Ranking de Preferência do Consumidor (RPI) detalha quais varejistas do mercado brasileiro estão melhor posicionados para crescimento futuro, com base nas percepções e opiniões de seus respectivos consumidores. Neste ano, consumidores availaram 44 varejistas nos mais diversos critérios - preços, atividade promocional, sortimento, operações, entre outros.
- Nosso modelo avaliou a importância estratégica de cada um dos atributos e, dividindo-os em pilares, determinamos a importância relativa de cada um deles em relação à sua contribuição para a boa percepção de um varejista no estudo. Os pilares de Preço, Promoções & Recompensas e Sortimento surgem como os mais impactantes no mercado, mostrando que a já conhecida equação de valor é fator crítico para o sucesso.
- Os varejistas neste estudo têm sua percepção avaliada em cada um destes pilares, o que permite criar um Ranking RPI para o cenário competitivo brasileiro. Os competidores com melhor avaliação encontram-se no 1º Quartil do estudo, e no geral apresentam desempenho superior em relação ao restante do mercado tanto em métricas de performance quanto em opiniões de seus consumidores. Os varejistas no topo possuem maior Share of Wallet (33%, em comparação com 24% no último Quartil), taxas de crescimento e até mesmo maior vínculo emocional.
- O 1º Quartil é composto por varejistas regionais e nacionais, com operações convencionais, Atacarejo ou Pure Play. Entre eles estão Zaffari, Guanabara, Mart Minas, Assaí, Savegnago, entre outros. A chave para o sucesso deste grupo é a sua proposta de valor bem definida no eixo entre Preços equilibrados e Sortimento preciso, além da execução da proposta de valor melhor do que os demais.
- Quando olhamos para formato de loja, supermercados convencionais se destacam por sortimento e entregam dentro da média nacional dentro do pilar preço. Já os que investem muito em experiência acabam perdendo o foco numa melhor entrega de valor (combinação de preço e sortimento). Para os atacarejos, ter preços competitivos é o esperado pelos clientes, então não é um diferencial; aqueles que investiram demais em preço sem oferecer sortimento apresentam o ponto comum dos piores avaliados
- Por fim, estuda-se o impacto que os varejistas 100% digitais têm no mercado brasileiro: há espaço para os varejistas auto-serviço crescerem no online, principalmente utilizando as categorias críticas de FLV e Perecíveis. Até então, nenhum varejista físico do 1º Quartil demonstra força online, principalmente por avaliação ruim dos apps; quem ganhar esta corrida terá vantagem competitiva clara sobre os demais.